O acesso à Graciosa se dá em Curitiba, a partir da BR-116, sentido São Paulo. Pegue a saída 59 e logo vai avistar, à direita, o Portal que dá acesso à estrada da Graciosa.
Saímos bem cedinho de Curitiba, para curtir a estrada e a cidade! E, por ser um dia nublado, demos sorte de não pegar tudo lotado! A cidade de Morretes é famosa para os turistas e também para os curitibanos, que adoram esse bate e volta!
Claro que existe o famoso passeio de trem pela Serra da Graciosa, super disputado e que dizem ser lindo! Mas, como íamos aproveitar o passeio e depois voltar pra Sampa de lá, decidimos ir de carro mesmo, que também é bem bacana.
Estrada da Graciosa
A beleza da Estrada da Graciosa já começa na região do Portal. Ela é uma estrada estreita, de mão dupla e com muitas curvas. A velocidade máxima em alguns trechos é 60 km/h e em outros é 40 km/h. Não tenha pressa, a estrada é para ser curtida, é para ir parando nos recantos e quiosques, admirando a beleza das flores e a exuberância da Mata Atlântica, na Serra do Mar, extremamente preservada nessa região. Afinal, ela é famosa justamente por sua vista, suas curvas e flores! Infelizmente, por ser outono, eu e o maridão não pegamos tudo florido! Mas mesmo assim, é um charme!
Nossa primeira parada, após a parada do Portal, foi no Recanto Engenheiro Lacerda que fica aproximadamente 6 km após o Portal. Os recantos são bem equipados para atender os turistas. Neste, além da linda vista (pena que estava nublado, senão dava para ver o mar) comemos a coxinha de mandioca com um belo café para acordar!
Ao longo dela, também começa a margear o famoso rio, que é um charme! Se tivesse ido de biquini, teria curtido um bom banho.
Terminando de descer a serra, a estrada se bifurca, uma vai para Morretes e outra para Antonina. As duas cidades históricas são muito bonitas, mas como tínhamos pouco tempo, decidimos ir para Morretes.
Morretes
Uma simpática cidadezinha histórica, que é famosa por suas ruas de paralelepípedos, casinhas coloridas e o Rio Nhumdiaquara, que banha toda a cidade. E, claro, um dos motivos de irmos para a cidade, era provar um legítimo barreado – prato típico do litoral paranaense cujo preparo é uma verdadeira arte.
A cidade em si tem como atrações passear pelo centrinho, apreciar a vista do rio em cima da famosa ponte, visitar as lojinhas, fazer compras, e, claro, curtir os bares e restaurantes da região. Para os mais aventureiros, é possível fazer boia-cross e/ou rafting no rio ou trekking e/ou trilhas nos morros dos arredores.
As opções para comer são muuuuitas e, na maioria, a vista do local é para o rio. E claro que, quase todos, servem o famoso prato.
Optamos pelo Restaurante Casarão. Fomos bem recebidos e, logo na entrada, de cortesia, tem algumas opções de batidas e pingas para abrir o apetite.
Achei bem bacana que o garçom faz o preparo do prato, ao servir, para mostrar como se come o legitimo barreado, com direito à história e performance.
O prato é bem gostoso e tem um tempero bem forte. É um prato forte e saboroso, ara se comer eventualmente, sem pressa e, de preferência, em um dia mais frio.
Basicamente, ele é feito de cortes de carne de segunda, que cozinham numa panela “barreada”, por 14 horas, até ficarem muito macios. Acompanha a farinha e a banana, que, além de também ser típica da região (aliás, compre a bala de banana em alguma lojinha, é dos deuses) quebra o gosto forte do prato.
Super recomendo esse passeio! A viagem vale a pena para quem estiver em Curitiba, como bate-volta e até mesmo para uma hospedagem de final de semana!
Para saber mais: Restaurante Casarão – Largo Dr. José Pereira dos Santos, 25 – Centro Histórico – http://casaraomorretes.com.br/
