Sim, amo Sampa e sim, ainda não conhecia o Sujinho! O que é praticamente um “sacrilégio” para os paulistas amantes da cidade.
Mas, finalmente, neste último final de semana fui visitar este que é conhecido como um dos mais antigos, tradicionais e icônicos restaurantes da boemia de Sampa, localizado na região do Baixo Augusta, esquina da famosa Consolação com Rua Matias Aires (tem outra unidade do Sujinho, do outro lado da Avenida).
A começar pela localização, que permite ver toda a movimentação da região, se optar por sentar nas mesinhas da calçada, impossível estar no local e também não pensar em todo a história, famosos, boêmios e afins que sempre frequentaram o local. Dá assim essa sensação e pegada saudosista estar por lá.
Aliás, o nome Sujinho foi escolhido pelo jeito simples do local, e também pela simplicidade como eram tratados todos os clientes, alguns até famosos, que frequentavam e encontravam no Sujinho, um clima de descontração e amizade. Além da boa e farta comida!
Bom, claro que o restaurante é muito diferente desses famosos e gourmets que assolam a cidade, justamente pela simplicidade, tradição do local e dos pratos. Mas não decepciona, ao contrário. É perfeito para aqueles dias em que se quer comer bem, muito, algo tradicional sem gourmetização e gastando pouco.
Começando pela cerveja gelada e pelo couvert, que vem uma porção de repolho temperado, uma cebola temperada, pão francês e margarina, além de gostoso é muito muito bem servido e bem barato! Dá e sobra para 4 pessoas!
O famoso e tradicional lá é a bisteca, mas optamos pelo lombo assado, acompanhado de arroz carreteiro, batatas portuguesas e farofa. E mais o couvert que tinha sobrado… um prato enorme e muito bem feito! E o legal é que a gente consegue escolher e montar do jeito que quiser o acompanhamento das carnes.
E claro, o atendimento é ótimo, bem à moda antiga e os preços muito condizentes com a qualidade da comida.
Adorei, recomendo e fiquei muito feliz de poder conhecer o local.
Para saber mais: http://www.sujinho.com.br/Sujinho/
Dicas:
– chegue cedo, ambas as unidades estão sempre lotadas e as mesas na calçada são as primeiras a serem ocupadas
– o local prefere não aceitar cartão de débito (credito não aceita), então o ideal é levar dinheiro ou cheque. Mas se pedir, eles passam sim cartão de débito.