Em meio à “selva de pedra” que é Sampa, a Serra da Cantareira se sobressai como um dos últimos refúgios verde da cidade.
A maior floresta urbana do mundo (sim, a Cantareira detém esse título), possui 04 núcleos distintos: Engordador, Pedra Grande, Cabuçu e Águas Claras! E claro, pretendo conhecer todos! Mas, para começar, fui conhecer o Engordador!
E o núcleo já começa surpreendendo pela infra-estrutura, cuidados e, claro, belezas naturais, ar puro e muito verde. Paga-se um pequeno valor de entrada, em dinheiro, para entrar. Valor este muito justo, pois o parque realmente é muito bem cuidado.
A área de piquenique e playground, logo na entrada
Na entrada, tem uma ampla área para piquenique (no local não há restaurantes) além de um pequeno playground rústico, mas funcional.
As trilhas são muito bem sinalizadas, em todo o percurso
E o forte do local são as diversas trilhas no meio da mata, minha meta nesse passeio. Todas as trilhas são muito bem sinalizadas e não é necessário guias para o percurso. Claro que o nível de dificuldade varia de uma para outra, mas, se tiver um pouco de preparo físico, dá para fazer todas tranquilamente.
Muito verde e ar puro!
A bela Trilha da Cachoeira tem 3 km de extensão, ida e volta, alguns trechos um pouco mais `sofridos`, mas nada que comprometa o sucesso dos mais sem preparo físico, como eu. E vale muito a pena! O percurso é muito agradável, cercado de verde por todos os lados, cheiro de mato e muito ar puro, e, mesmo em dia de sol, tem muita sombra das árvores. Momentos relaxantes e agradáveis são garantidos! Ao longo do caminho, passamos também por pequenas e refrescantes cachoeiras, até chegarmos à Cachoeira do Véu. A cachoeira em si é pequena e não tem espaço para banho, mas vale a pena sentar, descansar e observar a linda paisagem! Na volta, não deixe de conhecer parte da represa, que abastece grande parte da capital. Recomendo!!!
Pequenas cachoeiras ao longo do percurso
Sempre tem algo para ver e fotografar no caminho!
Chegando no final!
A cachoeira é pequena, mas vale a visita!
Parte da represa, que abastece a cidade!
Dica para o parque: vá cedo para aproveitar o local em todos os aspectos e, também, é quando está mais vazio. No dia que fomos, quase não encontramos ninguém no percurso. E leve lanche se necessário, além de muita água (bem necessário!). No local não tem restaurantes.
Para saber mais: http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-da-cantareira/
Para encerrar o dia, depois de tanto exercício, partimos para o complexo O Velhão, que acho que super combina com a Cantareira!
O complexo de entretenimento tem uma pegada bem rústica, é todo feito de material de demolição, cercado de verde, e abriga diversas lojinhas, bar, pizzaria e o restaurante As Véia, o escolhido para nosso almoço. Muito charmoso!
Parte da fachada do complexo O Velhão
Lojinhas, bares, pizzaria, restaurante, o local é bem completo!
O restaurante é bem diferente do comum; conta com 8 ambientes diferentes, cada um deles com um tipo de comida diferente: tem o espaço de comida mineira, o de massas, o de entradas e saladas, o de petiscos, o de sobremesa, etc. Paga-se um preço fixo, bem acessível, para comer a vontade, no sistema self-service, e em todos os ambientes. Optamos por comer a comida mineira, bem tradicional e caseira, feita no fogão a lenha! E claro que acabou nem sobrando espaço para provar mais nada dos outros ambientes. Aliás, somente as sobremesas e bebidas são a parte. Mas a degustação de várias cachaças artesanais está inclusa no preço fixo.
As Véia
Optamos pelo ambiente com comida mineira, feita no fogão a lenha, saborosa e a vontade!
Ambiente externo, muito charmoso e agradável!
As mesinhas da área externa são cercadas de verde!
Dica: o local fica bem cheio, e, apesar de ser bem grande, o ideal é chegar cedo para não ter que ficar na fila de espera. Comida muito saborosa, com preço fixo e muito justo. O inconveniente: não aceita nenhum tipo de cartão, somente pagamento em dinheiro.
Para saber mais: http://www.velhao.com.br/
